Segundo relatos de membros do Fatah e fontes da segurança libanesa, o ataque israelense foi direcionado ao carro do dirigente enquanto ele circulava próximo aos campos palestinos na região de Saida. Um correspondente da AFP testemunhou o carro em chamas e equipes de emergência médica removendo o corpo de Magdah do veículo.
O líder das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, Mounir Maqdah, confirmou que o ataque visava seu irmão Khalil, destacando sua importância como alto funcionário da ala militar do Fatah. Enquanto em Ramallah, sede da Autoridade Palestina, um membro do comitê central do partido condenou o assassinato de Magdah como um ato que aumenta as tensões na região.
Desde o início dos conflitos na Faixa de Gaza, o Hezbollah e seus aliados têm reivindicado uma série de ataques contra Israel a partir do sul do Líbano. No entanto, o Fatah tem se mantido distante dessas ações violentas. Em retaliação, o Exército de Israel tem realizado ataques direcionados a líderes do Hezbollah e outros grupos envolvidos nos confrontos.
Com a morte de Khalil Magdah, a região do Oriente Médio enfrenta mais um episódio de violência que ameaça a estabilidade já fragilizada. Os desdobramentos desse ataque e suas possíveis repercussões são motivo de preocupação para a comunidade internacional, que busca uma solução pacífica para os conflitos na região.