A cidade de Branquinha, por exemplo, terá o atual prefeito Neno Freitas reeleito sem concorrência. Em Cacimbinhas, Vaval Wanderley, primo do atual prefeito Hugo Wanderley, será o próximo gestor municipal. Já em Jaramataia, Ricardo Paranhos garantirá seu segundo mandato como prefeito, assim como André Almeida em Mar Vermelho.
Esse cenário de candidatura única nos remete a um episódio histórico ocorrido na década de 70 em Porto Real do Colégio, quando a legislação eleitoral exigia que o candidato obtivesse mais de 50% dos votos válidos para ser declarado vencedor. Naquela época, Edmundo Tojal Donato foi o único concorrente, mas acabou não sendo eleito por não atingir a marca mínima de votos, perdendo para si mesmo.
Essa peculiaridade eleitoral nos faz refletir sobre a dinâmica política local e como situações incomuns podem surgir mesmo em um cenário de aparente certeza. O caso de Porto Real do Colégio e a atual realidade das eleições municipais em Alagoas nos mostram que a política continua sendo um campo fértil para eventos inesperados e curiosos.
Dessa forma, essas particularidades só reforçam a riqueza e diversidade do processo democrático em curso no estado, demonstrando que a história política de Alagoas reserva surpresas e reviravoltas que tornam as eleições ainda mais interessantes e imprevisíveis.
