A ocupação da reitoria teve início em 26 de julho e mais recentemente os estudantes também ocuparam o Pavilhão João Lyra Filho, prédio principal do campus Maracanã, o que resultou na suspensão das aulas a partir da última quarta-feira (21), impactando cerca de 35 mil alunos, conforme informado pela reitoria.
Os estudantes estão solicitando a revogação do Ato Executivo de Decisão Administrativa (Aeda) 038/2024, que restringe o Auxílio Alimentação e estabelece critérios de renda para a concessão de auxílios e bolsas. As novas regras afetam aproximadamente 1,2 mil estudantes que deixarão de se enquadrar nos requisitos para receber bolsas, enquanto 9,5 mil continuarão sendo beneficiados.
Em resposta aos protestos, a Uerj propôs algumas medidas de transição, como o pagamento de R$ 400 mensais até dezembro para os estudantes que perderam o direito à Bolsa de Apoio à Vulnerabilidade Social, a ampliação da gratuidade no Restaurante Universitário para alunos que se enquadram nos novos critérios de assistência até o final do ano, e a criação de um grupo de trabalho para revisar casos de estudantes que não foram contemplados com bolsa permanência devido a documentação incompleta ou condições não atendidas.
As propostas estão sendo analisadas pelos estudantes, e alguns diretórios e centros acadêmicos convocaram assembleias para discutir as medidas. A resolução desse impasse é aguardada com expectativa pela comunidade acadêmica da Uerj, que espera que as negociações resultem em um acordo satisfatório para ambas as partes.