Lula argumentou que existem setores que devem permanecer sob controle do Estado, citando exemplos de países como Alemanha, França e Estados Unidos que adotam essa prática. Ele criticou a ideia de abrir indiscriminadamente o mercado, enfatizando a importância de garantir que o país tenha acesso aos mercados internacionais para exportar seus produtos.
No início de seu terceiro mandato, em 2023, o presidente decidiu manter a Telebras como uma empresa estatal, protegendo-a das privatizações propostas pelo governo de Jair Bolsonaro. Lula ressaltou o papel fundamental da Telebras na proteção dos dados e na promoção da soberania nacional.
Ao questionar a decisão de privatizar uma empresa de alta qualidade como a Telebras, Lula levantou preocupações sobre quem teria acesso às informações estratégicas que a empresa detém. Ele enfatizou a importância de manter o controle dessas informações nas mãos do Estado, em benefício da população brasileira.
O presidente defendeu a ideia de que a Telebras deve estar a serviço do povo brasileiro, garantindo a soberania nacional e promovendo o conhecimento tecnológico do país. Ele destacou a importância de incentivar o orgulho e a valorização do que o Estado pode oferecer para o bem-estar da sociedade.
Em suas declarações, Lula ressaltou a importância da Telebras como uma garantia de que o Brasil pode discutir temas como inteligência artificial sem depender exclusivamente de poucos países desenvolvidos nesse campo. Ele concluiu enfatizando a necessidade de proteger e valorizar os recursos tecnológicos e de dados do país em prol do seu desenvolvimento e segurança.