Após receber manobras de ressuscitação, incluindo desfibrilação, Izquierdo teve seus batimentos cardíacos restabelecidos. No entanto, sua situação era grave e ele foi internado na UTI, onde foi sedado e precisou de ventilação mecânica. Cinco dias depois, infelizmente, o jogador não resistiu e faleceu na noite de terça-feira (27), deixando a comunidade esportiva consternada com a perda.
Aos 27 anos, Izquierdo teve um desmaio súbito durante a partida, sem que houvesse qualquer contato físico com os adversários. O incidente lembrou outra tragédia que ocorreu há duas décadas no mesmo estádio, quando o jogador Serginho, do São Caetano, também desmaiou durante um jogo e não resistiu. Ambos os casos ressaltam a fragilidade do ser humano diante de problemas cardíacos.
As arritmias cardíacas, como a que vitimou Izquierdo, são mais comuns do que se imagina. Estima-se que uma em cada quatro pessoas possa desenvolver essa condição ao longo da vida, sendo responsável por milhares de mortes súbitas todos os anos. A fibrilação atrial, uma das formas mais comuns de arritmia, pode levar a complicações graves, como acidentes vasculares cerebrais.
A prevenção de arritmias cardíacas passa por hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, controle do consumo de álcool e cuidados com a saúde emocional. Além disso, consultas periódicas com cardiologistas são essenciais para identificar precocemente qualquer alteração no ritmo cardíaco. O diagnóstico simples, por meio da medição do pulso, pode ser o primeiro passo para detectar uma arritmia e buscar tratamento adequado.
A morte de Juan Izquierdo serve como um alerta sobre a importância da saúde cardíaca e da necessidade de manter um estilo de vida saudável. O futebol perde um talentoso zagueiro, mas o mundo ganha uma lição sobre a fragilidade do coração e a importância de cuidar dele com atenção e responsabilidade. Que a memória de Izquierdo sirva como um lembrete constante para a comunidade esportiva e todos os amantes do futebol.