Durante o evento, o reitor da UFBA, Paulo Miguez, destacou a importância da cooperação entre instituições africanas e a universidade, com acordos de intercâmbio educacional, pesquisa e formação acadêmica. A secretária estadual da Promoção da Igualdade Racial da Bahia, Ângela Guimarães, enfatizou o papel estratégico do Brasil, com sua grande população negra, na luta por um mundo mais justo e equitativo. Ela ressaltou que o pan-africanismo vai além de uma corrente política ou filosófica, sendo a expressão da unidade de um povo que compartilha uma história de resistência e conquistas.
O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, falou sobre a necessidade de ressignificar conceitos e memórias ligadas à diáspora africana, enquanto defendeu a inclusão de todos os países envolvidos no debate sobre governança global. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou a importância dos líderes de movimentos sociais e mencionou a relevância de se reinventar diante dos desafios.
O chanceler do Togo, Robert Dussey, enfatizou a importância da união na luta coletiva contra o racismo e por condições dignas de sobrevivência, ressaltando a necessidade de respeito e reconhecimento da humanidade comum. O professor Richard Santos, da Universidade Federal do Sul da Bahia, destacou a importância da conferência como uma oportunidade para ampliar o diálogo político em relação a temas prioritários para a população negra.
Em resumo, a Conferência da Diáspora Africana nas Américas reuniu diversos representantes para discutir questões de extrema relevância, promovendo a união, a reflexão e a ressignificação de conceitos em busca de um mundo mais justo e equitativo para todos os povos.