De acordo com as informações fornecidas, os diferentes setores do governo apresentaram déficits específicos, sendo que o governo central registrou um saldo negativo de R$ 8,6 bilhões, os governos regionais de R$ 11 bilhões, e as empresas estatais de R$ 1,7 bilhão. Esses números fazem parte do resultado primário das contas públicas, que não considera o pagamento dos juros da dívida.
No acumulado dos últimos 12 meses, o déficit do setor público consolidado atingiu R$ 257,7 bilhões, correspondendo a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Em relação aos juros nominais, houve um aumento significativo, chegando a R$ 80,1 bilhões em julho. O resultado nominal do setor público consolidado também foi deficitário, atingindo R$ 101,5 bilhões.
Além disso, a dívida líquida do setor público alcançou 61,9% do PIB, enquanto a dívida bruta do governo geral chegou a 78,5% do PIB em julho de 2024. Ambos os números demonstram um aumento em relação ao cenário anterior, influenciados por diversos fatores como desvalorização cambial, ajustes da dívida externa e interna, e o impacto dos juros nominais.
Em meio a esse contexto, o Brasil enfrenta desafios financeiros que exigem medidas para reverter o quadro deficitário e buscar a estabilidade econômica. A análise detalhada dos números revela a necessidade de políticas eficazes para controlar os gastos públicos e promover o crescimento sustentável da economia.