A ANP prevê que a maior parte dos investimentos entre 2024 e 2027 será destinada à perfuração de poços, representando 88% do montante total. Os outros 12% serão distribuídos entre teste de poço (8%), levantamento geofísico exclusivo (3%) e levantamento geofísico não exclusivo (1%).
Para o ano de 2024, está previsto que R$ 9,50 bilhões serão investidos no ambiente marítimo, sendo a perfuração de poços a atividade que mais receberá recursos, com R$ 8,50 bilhões designados para essa finalidade. Já para o ambiente terrestre, a ANP estima investimentos de R$ 470 milhões.
Além disso, o relatório aponta que o ano de 2023 foi encerrado com 251 blocos sob contrato, sendo 13 sob o regime de partilha de produção e 238 sob o regime de concessão. Houve uma redução de 44 blocos em relação ao período anterior, explicada pela baixa quantidade de contratos assinados e pelo alto número de blocos devolvidos.
No que diz respeito à distribuição dos blocos por ambiente, o terrestre se destacou com 151 blocos contra 100 do ambiente marítimo, incluindo 18 blocos localizados no pré-sal. O ambiente terrestre também registrou a maior área contratada, representando 52% do total, enquanto o ambiente marítimo correspondeu a 48% da área sob contrato.
Durante o ano de 2023, foram notificados 14 poços com descobertas em terra e quatro em ambiente marítimo, sendo as bacias de Santos e Campos as que apresentaram indícios de hidrocarbonetos. Bacias de nova fronteira, como Amazonas e Parnaíba, também registraram descobertas, demonstrando a diversidade de áreas exploradas no setor de petróleo e gás natural.
