Jerusa, que já havia conquistado duas medalhas de prata e dois bronzes em edições anteriores dos Jogos Paralímpicos, finalmente alcançou o tão almejado ouro. Sua vitória foi ainda mais especial ao bater o recorde mundial na semifinal da prova, com um tempo de 11s80.
Apenas quatro velocistas cegas na história conseguiram completar os 100m em menos de 12s, e Jerusa agora se junta a esse seleto grupo. Seu desempenho excepcional não passou despercebido, destacando-a como uma das principais velocistas da classe T11.
Além de Jerusa, outra atleta brasileira se destacou nas Paralimpíadas de Tóquio. Lorena Spoladore, natural do Paraná, conquistou a medalha de bronze nos 100m, somando assim sua terceira medalha paralímpica. Lorena, também com deficiência visual, perdeu gradativamente a visão ao longo da infância, mas encontrou no esporte a oportunidade de alcançar grandes feitos.
Essas atletas brasileiras inspiram não apenas pelo talento e dedicação ao esporte, mas também pela superação de desafios e obstáculos impostos pelas deficiências. Suas histórias de vida e conquistas nas Paralimpíadas são um exemplo de determinação e força de vontade.
Jerusa e Lorena representam o Brasil com excelência e orgulho, mostrando ao mundo o potencial dos atletas paralímpicos brasileiros. Suas vitórias são motivo de celebração e inspiração para todos que acompanham e valorizam o esporte paralímpico.