A análise dos dados mostra que o setor que mais se destacou foi o da indústria, com um crescimento de 1,8%, seguido pelo setor de serviços, que registrou um aumento de 1%. Por outro lado, a agropecuária teve uma queda de 2,3% em comparação ao trimestre anterior e de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023.
O PIB totalizou R$ 2,9 trilhões no segundo trimestre deste ano, sendo R$ 2,5 trilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos e R$ 387,6 bilhões relacionados aos impostos sobre produtos. A taxa de investimento, que indica o desempenho da economia, foi de 16,8% do PIB no segundo trimestre, um aumento em relação ao mesmo período de 2023.
O destaque positivo na indústria foi para os setores de eletricidade e gás, construção e indústrias de transformação, enquanto as indústrias extrativas tiveram um recuo de 4,4%. No setor de serviços, os segmentos de atividades financeiras, informática, comércio e transporte tiveram crescimento.
Na área de exportações, houve um aumento de 1,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro, enquanto as importações cresceram 7,6%. A Formação Bruta de Capital Fixo também registrou alta, indicando um cenário positivo para o crescimento futuro do país.
Especialistas apontaram que o desempenho da economia brasileira tem sido impulsionado pela indústria e pelos investimentos, embora a atenção esteja voltada para as mudanças na taxa de juros e suas possíveis consequências. Os números surpreenderam o mercado e mostram um panorama favorável para os próximos meses, com destaque para o aumento do consumo das famílias e dos investimentos.