Segundo informações do MPF, no dia 22 de agosto uma recomendação foi expedida pedindo a contratação de mais de 450 brigadistas, porém, sem resposta do governo, foi necessário recorrer à justiça para garantir a agilidade no processo de reforço no combate aos incêndios na região.
A ação movida pelo MPF requer que a União libere verbas para a contratação de 15 brigadas compostas por 30 brigadistas temporários cada. Além disso, o órgão solicita que sejam garantidos equipamentos de proteção individual e de combate ao fogo, aeronaves com capacidade para transportar até 12 mil litros de água em cada voo e helicópteros equipados com dispersores de água. Como alternativa à contratação de brigadistas, sugere-se que a União requisite bombeiros militares de outros estados.
De acordo com estimativas do Ibama em Rondônia, os recursos necessários para o combate aos incêndios na região são urgentes. A entidade informou que atualmente possui apenas 205 brigadistas distribuídos em oito bases que atendem não só o estado de Rondônia, mas também o sul do Amazonas.
A Ação Civil Pública movida pelo MPF também requer que a União pague uma compensação de R$50 milhões por danos morais coletivos. Além disso, solicita que a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro enviem homens suficientes para garantir a segurança das áreas de combate às queimadas e que os agentes brigadistas que atuam na região ganhem escolta.
Diante da urgência da situação, o Ministério Público Federal aguarda uma rápida resposta da Justiça para garantir a efetivação das medidas solicitadas e o reforço no combate aos incêndios que assolam a região.