As conversas iniciais entre Lula e os dois parlamentares teriam ocorrido na semana passada e devem ser retomadas em breve. A estratégia política do presidente em trazer Lira e Pacheco para o primeiro escalão do governo tem como objetivo enfraquecer a figura de Ciro Nogueira, aliado de Jair Bolsonaro e peça-chave na oposição.
Rodrigo Pacheco, membro do PSD, partido liderado por Gilberto Kassab, tem sido cogitado para um ministério desde maio, conforme relatado anteriormente pela Folha de S.Paulo. Além de reforçar a relação do Planalto com a futura liderança do Senado, um cargo ministerial manteria Pacheco em destaque, uma vez que o senador pretende concorrer ao governo de Minas Gerais em 2026 com o apoio de Lula.
Enquanto isso, as eleições para as presidências da Câmara e do Senado também são tema de discussão na capital federal. Segundo o UOL, um eventual apoio de Lula a Elmar Nascimento para a sucessão de Lira na Câmara e a Davi Alcolumbre para o Senado poderia resultar em uma aliança entre o União Brasil e o PT nas eleições de 2026.
O União Brasil, terceira maior legenda do país, planeja lançar a candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que é opositor ao governo Lula. Lira, por sua vez, já teria manifestado apoio a Elmar Nascimento como seu candidato preferido para a sucessão na Câmara. A movimentação política promete intensificar nos próximos meses, com desdobramentos que podem impactar o cenário político nacional.
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