Recentemente, o Seminário Internacional Construindo uma Escola para as Adolescências debateu estratégias para enfrentar a reprovação e o abandono escolar nesse segmento. O evento, transmitido online, promoveu discussões sobre a garantia de uma educação de qualidade e destacou a importância da escola na redução das desigualdades no país.
Dados revelam que grupos vulneráveis, como populações preta, parda, indígena, quilombola e pessoas com deficiência, estão mais sujeitos ao abandono escolar e à reprovação. Diante desse cenário, o governo federal lançou o Programa Escola das Adolescências, visando promover uma educação mais inclusiva e de qualidade para essa etapa.
Uma comparação internacional revelou que o Brasil e outros países ainda enfrentam desafios quanto a indicadores como senso de pertencimento, clima disciplinar e apoio docente nas escolas. Estratégias sugeridas incluem maior envolvimento dos alunos na elaboração de políticas educacionais e a oferta de informações sobre carreiras para motivar os estudantes a continuar seus estudos.
Para incentivar pesquisas nessa área, o Ministério da Educação, em parceria com a Fundação Itaú, planeja lançar um edital voltado para reconhecer e fortalecer boas práticas de ensino de matemática nos anos finais do ensino fundamental. Professores, grupos de pesquisa e associações da sociedade civil serão incentivados a contribuir com iniciativas que possam melhorar a qualidade da educação nesse segmento.
Portanto, é fundamental que o Brasil continue investindo e aprimorando estratégias para garantir uma educação de qualidade nos anos finais do ensino fundamental, visando reduzir a reprovação e o abandono escolar e promover o desenvolvimento integral dos estudantes nessa etapa tão crucial para seu futuro.