Dentre os recursos destinados, foi destacada a antecipação de benefícios, linhas de crédito e investimentos novos. Do total de R$ 98,7 bilhões, R$ 42,3 bilhões já foram efetivamente pagos pela União. O ministro Rui Costa ressaltou a importância do diálogo com governadores e prefeitos, evidenciando o respeito ao pacto federativo.
Paulo Pimenta enfatizou a relevância da criação da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, que foi fundamental para definir a estratégia de apoio ao estado. Com a transferência da secretaria para o âmbito da Secretaria-Executiva da Casa Civil, as ações continuam sendo monitoradas e encaminhadas.
As medidas de apoio foram divididas em cuidados com as pessoas, apoio às empresas, ao governo estadual e aos municípios. Destaca-se o pagamento do auxílio reconstrução a cada família afetada, a inclusão de famílias no Bolsa Família, a liberação do saque do FGTS, a antecipação da restituição do imposto de renda, entre outras ações. Para as empresas, foram oferecidas linhas de crédito pelo Pronampe e uma nova linha para os produtores rurais.
O governador Eduardo Leite ressaltou a suspensão do pagamento da dívida do estado por três anos, aprovada pelo Congresso Nacional, como uma das medidas mais importantes para permitir a reconstrução e a recuperação econômica. Apesar das divergências políticas, houve disposição em buscar soluções para os desafios enfrentados. A parceria entre os ministros do governo federal e o governo do estado foi fundamental para enfrentar os desafios decorrentes da tragédia e encaminhar soluções para a população gaúcha.