BRASIL – Operação Impregnator da PF combate crime de abuso sexual infantil na Dark Web; Suspeito é preso em flagrante.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira (11) a Operação Impregnator, com o objetivo de combater a produção, armazenamento e compartilhamento de fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantil. A ação foi realizada pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos e resultou na prisão de um homem em Vargem Grande, zona oeste do Rio de Janeiro, acusado de estupro de vulnerável.

O investigado, de 40 anos, foi preso em flagrante durante a operação, pois em seu celular foram encontrados diversos aplicativos da Dark Web, onde ele compartilhava imagens de abuso sexual infantil. As investigações tiveram início a partir de uma cooperação policial internacional, acionada pela Interpol após alertas de circulação de mídias com conteúdo ilegal envolvendo crianças brasileiras.

A PF, por meio da Força Tarefa de Identificação de Vítimas na Dark Web, identificou o suspeito e confirmou que as vítimas dos arquivos eram brasileiras e residentes em Vargem Grande. O investigado responderá pelos crimes de estupro de vulnerável e produção, armazenamento e compartilhamento de mídias contendo abuso sexual infantojuvenil, podendo ter uma pena de até 33 anos de reclusão.

O nome da operação, Impregnator, faz referência ao apelido utilizado pelo investigado nos fóruns da Dark Web frequentados por pedófilos de todo o mundo. Além disso, a Polícia Federal também desencadeou a Operação Acesso Negado no mesmo dia, com o objetivo de investigar a posse e compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil na internet.

Durante a ação, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência do investigado em Madureira, zona norte do Rio de Janeiro, onde foram encontrados milhares de arquivos com conteúdo ilegal. O investigado responderá pelos crimes de posse e disponibilização de arquivos de abuso sexual infantojuvenil, podendo ser condenado a até 10 anos de reclusão.

É importante ressaltar que a PF alerta que o simples ato de armazenar esse tipo de material já configura crime hediondo, sem direito à fiança. As investigações e ações da Polícia Federal visam coibir a prática desses crimes e proteger a integridade das crianças e adolescentes vulneráveis.

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