Durante a cerimônia, a ministra Carmen Lúcia enfatizou a segurança das urnas eletrônicas, destacando que o sistema se mostra “absolutamente seguro”. Ela ressaltou a confiabilidade e integridade do processo eleitoral brasileiro, afirmando que a Justiça Eleitoral inicia imediatamente após cada eleição o trabalho no processo seguinte.
A assinatura digital dos programas eleitorais, realizada pelo diretor-geral da Polícia Federal, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, o vice-procurador-geral Eleitoral e uma representante do Podemos, garante a autenticidade e integridade dos sistemas que serão utilizados nas urnas eletrônicas. Após a assinatura, os arquivos são lacrados e armazenados em uma sala-cofre no TSE.
Os códigos-fonte foram disponibilizados para consulta a grupos credenciados no TSE, que puderam realizar testes e tentativas de burlar os sistemas. Nenhuma modificação poderá ser feita nos códigos dos programas eleitorais a partir de agora.
Os sistemas serão distribuídos para os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) através de uma rede privativa da Justiça Eleitoral, para inserção nas urnas eletrônicas juntamente com os dados dos eleitores e candidatos. O pleito está marcado para o dia 6 de outubro, com um possível segundo turno no dia 27 do mesmo mês.
A cerimônia de lacração, de acordo com o TSE, garante a “integridade e autenticidade” dos programas eleitorais, assegurando o processo democrático nas eleições municipais de 2024. O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, comparou a assinatura digital dos sistemas com a assinatura de um contrato, afirmando que a partir desse momento nada pode ser alterado.
A segurança das urnas eletrônicas e a transparência do processo eleitoral foram temas centrais durante a cerimônia, reiterando a confiança no sistema eleitoral brasileiro. Com a cerimônia de lacração concluída, o TSE dá mais um passo rumo à realização de eleições municipais justas e democráticas em 2024.
