O relatório final do inquérito foi encaminhado ao ministro Luiz Fux, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), para análise e decisão. A investigação foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro do ano passado, após denúncias de que Janones estaria exigindo que seus funcionários devolvessem parte de seus salários para contribuir com campanhas eleitorais.
Segundo a Polícia Federal, a análise do patrimônio do deputado nos anos de 2019 e 2020 revelou variações significativas, com valores a descoberto de R$ 64,4 mil e R$ 86,1 mil, respectivamente. Esses dados, combinados com outras evidências coletadas durante a investigação, levaram a PF a concluir que de fato ocorreu a prática de “rachadinha” no gabinete de Janones.
A reportagem entrou em contato com o gabinete do deputado para obter uma resposta sobre o indiciamento, mas até o momento não houve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação por parte do parlamentar.
O caso de André Janones levanta questionamentos sobre a postura ética e a conduta dos representantes eleitos pelo povo. A acusação de desvio de recursos públicos é grave e merece ser investigada com rigor para garantir a transparência e a lisura no exercício do mandato parlamentar.
A decisão do STF em relação ao indiciamento de Janones e seus ex-assessores será aguardada com atenção pela sociedade, que espera que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente punidos, caso as acusações sejam comprovadas.