O juiz solicitou que apenas as pessoas diretamente envolvidas no júri compareçam ao plenário, a fim de evitar aglomeração. As defesas e acusação terão o prazo de 10 dias para apresentarem as provas orais finais. Foi decidido que o depoimento do delegado Giniton Lages e do policial civil Marco Antônio de Barros Pinto não será mais necessário.
Ronnie Lessa, que está detido em um presídio em São Paulo, solicitou uma entrevista um dia antes do julgamento, o que foi aceito pelo juiz. Ele está preso após fazer uma delação premiada e apontar os mandantes do crime. A transferência de Lessa para São Paulo foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Um ofício foi expedido ao STF solicitando autorização para a realização do julgamento na data marcada. O caso da morte de Marielle Franco ganhou repercussão internacional e foi considerado um ataque à democracia. Após uma complexa investigação, os ex-PMs foram presos, juntamente com possíveis mandantes dos assassinatos.
O julgamento dos ex-policiais militares acusados do crime que chocou o país está marcado para o final de outubro, e a expectativa é que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam devidamente julgados e condenados, trazendo um pouco de paz e justiça para a família e os admiradores de Marielle Franco.