Segundo informações divulgadas pelo ministério no último sábado, a atuação da Força Nacional será em três níveis. No primeiro nível, será oferecida orientação e organização da rede assistencial, com ênfase no reforço dos serviços nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que são fundamentais para resolver a maior parte dos problemas decorrentes das queimadas.
O segundo nível de apoio envolve a ampliação da oferta de serviços a partir de pontos de hidratação. Já o terceiro nível, se necessário, prevê a utilização de estruturas maiores, como hospitais de campanha, caso a rede de saúde local não seja suficiente para atender a demanda, embora essa não seja a realidade atual.
Além disso, na última sexta-feira, as ministras da Saúde, Nísia Trindade, e do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, se reuniram com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para discutir a crise climática que afeta o estado. Técnicos do Ministério da Saúde foram deslocados para Ribeirão Preto, no interior paulista, a fim de auxiliar na elaboração de planos de ação para lidar com a situação.
A criação da Sala de Situação Nacional de Emergência Climática em Saúde em julho, em conjunto com representantes de diversos órgãos e instituições, tem sido fundamental para orientar a população e as autoridades locais. O Ministério da Saúde também vem monitorando as áreas afetadas pelas queimadas e incêndios florestais, garantindo a qualidade da água e do ar, além de fornecer orientações para a proteção da saúde dos trabalhadores envolvidos no combate às chamas.
Essas ações integradas visam minimizar os impactos das queimadas na saúde da população e no meio ambiente, demonstrando um esforço conjunto para enfrentar os desafios gerados por esses desastres naturais.