O dólar comercial encerrou o dia cotado a R$ 5,51, registrando uma queda de R$ 0,057 (-1,03%). Essa cotação é a menor desde 27 de agosto, acumulando uma queda de 2,18% somente em setembro, embora ainda tenha uma alta de 13,54% no ano.
Por sua vez, o mercado de ações teve um dia mais instável. O índice Ibovespa, da B3, chegou a cair próximo ao fechamento das negociações, porém se recuperou no final do dia e encerrou em alta de 0,18%, alcançando os 135.118 pontos.
A ausência de divulgação de dados econômicos relevantes fez com que as expectativas em torno dos juros no Brasil e nos EUA dominassem as decisões dos investidores. Na próxima quarta-feira (18), tanto o Federal Reserve (Fed) quanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro vão definir os rumos dos juros básicos.
A expectativa nos EUA é de que o Fed reduza os juros pela primeira vez desde 2020, sendo a dúvida se a queda será de 0,25 ou 0,5 ponto percentual. Já no Brasil, o Copom deve seguir o caminho oposto e realizar o primeiro aumento de juros em dois anos. De acordo com o boletim Focus, a taxa Selic deve subir 0,25 ponto percentual nessa reunião.
Com informações da Reuters, o mercado financeiro se mantém atento e cauteloso às decisões que serão tomadas em relação aos juros nos dois países, aguardando os desdobramentos que irão influenciar diretamente as tomadas de decisões financeiras futuras.