Desde o início das investigações, as suspeitas do crime recaíram sobre Oliveira, seu irmão Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, e Jefferson da Silva Lima, apelidado de Pelado da Dinha. Durante uma audiência de instrução realizada em julho de 2023, todos os réus permaneceram em silêncio, o que gerou ainda mais tensão no caso.
A Univaja destacou a importância da Justiça em punir os responsáveis pelo assassinato de Dom e Bruno, enfatizando a necessidade de um julgamento justo e sem influências externas. A entidade expressou preocupação com a decisão do TRF1 de remover as acusações contra Oliveira, colocando em risco a prisão do réu.
Segundo as autoridades policiais, as provas coletadas indicavam a participação direta de Oliveira no crime, no entanto, o TRF1 alegou que não havia evidências suficientes para comprovar sua presença no local do homicídio e, portanto, sua participação no assassinato.
A Univaja também havia se pronunciado recentemente sobre a troca do delegado responsável pelas investigações do caso na Polícia Federal do Amazonas, levantando preocupações sobre a possibilidade de que essa mudança possa prejudicar o andamento das investigações em andamento, incluindo o caso de Dom e Bruno.
Com a decisão do TRF1, Oseney da Costa de Oliveira poderá ser liberado nos próximos dias, o que representa um revés para a busca por justiça no caso que chocou a comunidade indígena e a sociedade em geral. Resta agora aguardar os próximos desdobramentos dessa complexa trama envolvendo o assassinato de dois defensores dos direitos indígenas.