Segundo Góes, o governo tem a liberdade para apoiar estados, Distrito Federal e municípios, pois as despesas relacionadas ao combate às emergências climáticas foram excluídas do atual teto de gastos. O ministro ressaltou que os recursos iniciais são destinados à Amazônia e ao Pantanal, com previsão de outra Medida Provisória para as demais regiões do país.
Na mesma semana, o governo anunciou um crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, autorizou a União a emitir créditos fora dos limites fiscais estabelecidos pelo teto de gastos.
Góes enfatizou a importância de os estados e municípios aprovarem planos de ação para terem acesso aos recursos disponibilizados pelo governo. Ele destacou a atuação do governo federal em aprovar planos para diversas regiões, como Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso.
O ministro ressaltou que o país enfrenta a pior seca dos últimos 75 anos e que as mudanças climáticas têm agravado a situação. Para discutir a situação das regiões afetadas, Góes participou de uma reunião com outros ministros e governadores do Centro-Oeste e da Amazônia Legal.
A reunião teve como objetivo organizar a sinergia entre o governo federal e os governos estaduais, além de fortalecer a interlocução do presidente Lula com o Congresso brasileiro para agilizar a aprovação de medidas emergenciais. Ao final do encontro, novos encaminhamentos foram definidos para intensificar as ações de combate aos incêndios e à estiagem no país.
