A SAC ressaltou que não há decisão ou determinação para flexibilizar a capacidade do Aeroporto Santos Dumont e que qualquer mudança só será feita após uma consulta e avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero. O objetivo é monitorar os impactos da política atual e melhorar a qualidade dos serviços no aeroporto.
A proposta de retomar o número de dez milhões de passageiros por ano no Santos Dumont, apresentada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ainda está em fase de consulta preliminar e não há autorização para sua implementação. A Anac esclareceu que não existe nenhuma determinação nesse sentido, apenas uma análise em andamento.
Por outro lado, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) se manifestaram contrariamente ao aumento do número de passageiros no Aeroporto Santos Dumont. Segundo as entidades, a limitação de 6,5 milhões de passageiros por ano garantia o equilíbrio econômico e a viabilidade do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão).
O aumento de passageiros no Galeão durante o primeiro semestre deste ano e o crescimento no transporte de cargas destacam a importância do funcionamento eficiente dos dois aeroportos para a economia fluminense. A Firjan estima que a operação adequada dos aeroportos pode gerar cerca de R$ 4,5 bilhões por ano na região.