O evento teve início na Cinelândia e atraiu centenas de manifestantes que marcharam até os Arcos da Lapa. Foi durante essa marcha que a campanha “Rio Capital do Caô Climático” foi lançada. O principal objetivo dessa ação é evitar que as emissões de gases de efeito estufa ultrapassem níveis considerados toleráveis, em um esforço para conter os impactos das mudanças climáticas.
Um dos líderes da Coalizão pelo Clima no Rio de Janeiro, Pedro Graça Aranha, destacou a urgência de ações para combater os efeitos do colapso climático. Ele ressaltou que o modelo de desenvolvimento econômico baseado em latifúndios e na exploração de petróleo está contribuindo significativamente para o agravamento da crise climática.
Os manifestantes presentes na Marcha pelo Clima alertaram para as consequências das ações humanas na degradação do clima do planeta, como o desmatamento, as queimadas e as inundações. Eles também enfatizaram que a temperatura média global já ultrapassou 1,5º Celsius e que, caso não sejam tomadas medidas urgentes, a projeção é de um aumento de até 3ºC até o final do século, o que terá impactos catastróficos no clima global.
Diante desse cenário preocupante, a Marcha pelo Clima se mostrou como uma oportunidade para mobilizar a sociedade e pressionar por mudanças efetivas que possam frear o avanço das mudanças climáticas e garantir um futuro mais sustentável para as gerações futuras.
