Essa revisão para cima da expectativa de crescimento econômico foi impulsionada pela divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano, que apresentou um crescimento de 1,4% em relação ao primeiro trimestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também apontou um aumento de 3,3% no PIB em comparação com o segundo trimestre de 2023.
Para os anos seguintes, o mercado financeiro projeta uma expansão do PIB em 2% para 2026 e 2027. Em relação à economia brasileira em 2023, houve um crescimento de 2,9%, atingindo um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE.
A previsão para a cotação do dólar aponta um valor de R$ 5,40 para o final de 2024, com uma leve queda esperada para R$ 5,35 no final de 2025.
No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve sua previsão elevada de 4,35% para 4,37% em 2024. Para os anos seguintes, as projeções são de 3,97% em 2025, 3,62% em 2026 e 3,5% em 2027. Em agosto, o IPCA apresentou uma deflação de 0,02%, após registrar uma inflação de 0,38% em julho, acumulando um total de 4,24% em 12 meses.
A taxa básica de juros, Selic, foi definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) como principal instrumento para alcançar a meta de inflação. A última elevação dos juros ocorreu em agosto de 2022, e desde então houve cortes que levaram a taxa à marca de 10,75% ao ano. Para o final de 2024, o mercado financeiro prevê um aumento na Selic para 11,5% ao ano. Já para os anos seguintes, as projeções apontam reduções na taxa, chegando a 9% ao ano em 2027.
Essas perspectivas positivas refletem um cenário favorável para a economia brasileira, com expectativas de crescimento e controle da inflação, mostrando a confiança do mercado financeiro nas medidas econômicas adotadas. A próxima reunião do Copom em novembro será aguardada com atenção pelos analistas, que esperam novas definições sobre a taxa básica de juros.