Além disso, o governo venezuelano foi novamente acusado de violações dos direitos humanos durante os protestos pós-eleitorais, o que levou à condenação por parte da União Europeia (UE) e a situação do país ser ainda mais questionada internacionalmente. No entanto, o presidente Nicolás Maduro buscou fortalecer os laços diplomáticos com aliados considerados imunes à influência dos EUA, como a Rússia e a China.
Recentemente, Maduro se reuniu com o coordenador residente da ONU na Venezuela para discutir supostas conspirações estrangeiras visando desestabilizar o país. O chanceler venezuelano também tem buscado fortalecer as relações com outros países como a Rússia, Guiné-Bissau e Colômbia.
O reconhecimento de González como presidente interino da Venezuela pela UE e a divulgação de uma carta onde ele acata a decisão do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) ratificando a reeleição de Maduro também geraram repercussões na política venezuelana. González chegou a afirmar, em um vídeo, que foi coagido a assinar a carta, mas as autoridades venezuelanas negaram tal alegação.
Outro evento significativo foi a prisão de mercenários estrangeiros acusados de planejar o assassinato de Maduro, o que aumentou as tensões entre a Venezuela, os EUA e a Espanha. As acusações mútuas de envolvimento em atos terroristas refletem a complexidade das relações internacionais que envolvem o país sul-americano.
Com o retorno das sanções econômicas dos EUA, a Venezuela enfrenta desafios econômicos adicionais, mas mantém alianças importantes para sua subsistência. A situação política e diplomática do país continua incerta, e a pressão internacional sobre o governo de Maduro parece estar longe de diminuir. Nos próximos meses, é fundamental observar como a Venezuela lidará com esses desafios e qual será o impacto dessas questões no cenário global.