O presidente ressaltou também a situação na Cisjordânia, onde outras 5.700 pessoas ficaram feridas, e classificou a situação na Faixa de Gaza como um “genocídio”. Lula mencionou o julgamento do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu pelo Tribunal Internacional, que o condenou da mesma forma que Vladimir Putin, destacando a falta de cumprimento de acordos de paz e cessar-fogo.
Segundo Lula, os países que apoiam o governo de Netanyahu precisam se esforçar mais para deter a violência, destacando a importância de preservar vidas em um momento crucial para a humanidade. O presidente condenou a atitude do governo de Israel e pediu a libertação dos reféns do Hamas, ressaltando a necessidade de acabar com a violência na região.
Além disso, Lula reiterou a posição do Brasil de defender a renovação da ONU para resolver conflitos de forma mais eficaz, ressaltando a necessidade de uma representação mais equitativa dos continentes no Conselho de Segurança. O presidente destacou a importância de acabar com o direito de veto e fortalecer o poder de comando das Nações Unidas para enfrentar os desafios globais atuais.
Em meio a um cenário de tensões e conflitos no Oriente Médio, as palavras de Lula na ONU ecoaram como um apelo pela paz e pela justiça, em um momento crucial para a comunidade internacional. A defesa do presidente por uma mudança na governança global demonstra a urgência de reformas para garantir a eficácia e a representatividade da ONU em um mundo cada vez mais complexo e interconectado.