Para garantir o direito de ser acompanhado, eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida podem contar com o auxílio de alguém de sua confiança. No entanto, é necessário que essa pessoa não esteja a serviço da Justiça Eleitoral, partidos políticos, federações ou coligações. Todo esse procedimento precisa ser autorizado pelo presidente da mesa receptora de votos.
O Manual do Mesário também destaca a importância da acessibilidade nas urnas eletrônicas. Diversos recursos estão disponíveis, como teclado em Braille, fones de ouvido e intérprete de Libras, para garantir que todos os eleitores possam exercer seu direito ao voto de forma autônoma.
Quanto às crianças de colo, eleitores que estão acompanhados por crianças pequenas têm preferência para votar. No entanto, é importante ressaltar que as crianças não podem participar do processo de escolha dos candidatos, digitando os números na urna eletrônica. Qualquer situação que não esteja relacionada ao acompanhamento de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida pode comprometer o sigilo do voto.
Com todas essas orientações, a Justiça Eleitoral busca garantir que o processo eleitoral seja democrático e inclusivo, respeitando a diversidade e as necessidades de cada eleitor. A participação de toda a sociedade nas eleições é fundamental para fortalecer a democracia e garantir a representatividade de todos os cidadãos.
