Segundo comunicado emitido pela pasta, o objetivo é erradicar a raiva transmitida por cães, garantindo a segurança da população e dos animais de estimação. Desde 2015, não há registros de casos humanos de raiva transmitida por cães no país, o que demonstra a eficácia das campanhas de vacinação.
Neste ano, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 1,3 milhão de doses da vacina contra a raiva humana para os estados e municípios, sendo que mais de 669 mil doses já foram aplicadas até o dia 12 de setembro. Além disso, foram distribuídas mais de 23 milhões de doses da vacina contra a raiva canina e felina para as campanhas de imunização.
Ao longo dos anos, o Brasil tem enfrentado casos esporádicos e acidentais de raiva humana relacionados ao ciclo silvestre da doença, onde a transmissão ocorre principalmente por morcegos, saguis e raposas. As campanhas anuais em áreas de risco e os bloqueios de foco têm sido essenciais para controlar a raiva canina e felina, resultando em uma significativa redução nos casos de raiva humana transmitida por esses animais.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 1999 e 2024, o número de casos de raiva canina no Brasil caiu de 1.200 para apenas dez casos, todos relacionados a variantes de animais silvestres.
A raiva é uma doença grave e altamente letal, transmitida por mamíferos, incluindo seres humanos. A prevenção é fundamental e inclui medidas como a vacinação de humanos e animais, o uso de soro antirrábico e a realização de bloqueios de foco. A transmissão ocorre principalmente pela saliva de animais infectados, por mordeduras, arranhões ou lambidas.
A raiva tem um período de incubação variado e, após o surgimento dos sintomas, a doença progride rapidamente, levando à morte em poucos dias. A vacinação é a principal forma de prevenção, e campanhas como essa promovida pelo Ministério da Saúde visam garantir a segurança da população e dos animais de estimação em todo o país.
