BAIXARIA – Capanga de Bastinho Anacleto ameaça advogado que registrou campanha irregular em Taquarana; assista aos vídeos

No domingo, dia 29 de setembro, um incidente envolvendo o advogado Eduardo Augusto Jatobá Bianchi e apoiadores do candidato a prefeito de Taquarana Bastinho Anacleto, pelo PP, ocorreu na Churrascaria Mangueirão, estabelecimento de propriedade do político. O advogado, ao observar uma aglomeração no local, decidiu filmar a movimentação, uma vez que tinha conhecimento da suspensão dos atos de campanha eleitoral pelo juiz da 045ª Zona Eleitoral de Igaci, Carlos Bruno de Oliveira Ramos. A medida foi decretada após relatos de violência entre coligações em Taquarana, a pedido do Ministério Público Eleitoral, representado pelo promotor Kleytionne Sousa.

Bastinho Anacleto teria realizado campanha, mesmo após proibição

Bianchi estacionou a uma distância segura e iniciou a filmagem, mas foi confrontado pelo chefe de segurança do candidato, que desafiou o advogado a continuar filmando, afirmando não temer ser registrado. O episódio escalou quando o coronel aposentado da Polícia Militar, conhecido como Coronel Fortes, junto com militares presentes, teria avançado em direção ao advogado, dirigindo-lhe ofensas, como “maloqueiro”. Temendo pela própria segurança, Bianchi se afastou e, posteriormente, registrou um Boletim de Ocorrência no 68º Distrito Policial de Tanque D’Arca, formalizado pelo delegado Thomaz Acioly Wanderley Filho no dia 30 de setembro.

Esse incidente expõe a tensão política em torno das eleições em Taquarana, onde as campanhas foram suspensas devido ao aumento da violência e intimidação entre as coligações. A decisão judicial afeta diretamente as campanhas de Bastinho Anacleto, do PP, e de Geraldo Cícero, do MDB, que busca a reeleição. Segundo o juiz Carlos Bruno, a medida é necessária para proteger a integridade física da população e garantir o livre exercício do voto. O cumprimento da suspensão está sob vigilância do Batalhão da Polícia Militar, e os infratores podem ser multados em até R$ 100 mil por ato descumprido.

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