Com base nessas notas, os investidores avaliam o risco de investir em determinado país ou empresa. O grau de investimento é uma classificação que indica que um país ou empresa tem baixo risco de default, ou seja, de deixar de honrar seus compromissos financeiros. Já o grau especulativo é atribuído a países ou empresas com maior probabilidade de inadimplência.
No Brasil, a classificação de risco teve momentos de destaque e de queda. Em 2008, o país obteve o grau de investimento, o que foi um marco de confiança para os investidores internacionais. No entanto, em 2015 houve um revés, com a perda dessa classificação por parte da S&P Global, seguida por outras agências.
Recentemente, em julho de 2023, o Brasil recebeu uma elevação da nota pela Fitch, mas ainda está dois níveis abaixo do grau de investimento. Essas oscilações na classificação de risco impactam diretamente a capacidade de captação de recursos do país no mercado internacional, influenciando nos custos de empréstimos e atraindo ou afastando investidores estrangeiros.
Apesar da importância das agências de classificação de risco, é importante ressaltar que elas também enfrentam críticas e desconfianças. No passado, essas agências erraram em suas avaliações, como no caso da crise dos créditos imobiliários nos Estados Unidos. O envolvimento da Standard & Poor’s em processos judiciais por suspeita de fraude também levanta questionamentos sobre a confiabilidade dessas agências.
Em resumo, as classificações de risco por agências estrangeiras são essenciais para o funcionamento do mercado financeiro global, mas devem ser interpretadas com cautela, considerando as oscilações e possíveis falhas dessas instituições. A confiança dos investidores e a solidez das economias estão diretamente ligadas a essas notas, influenciando o cenário econômico e financeiro dos países.
Papai Lula cuida!
“A elevação reflete a melhoria no perfil de crédito do Brasil, que esperamos que continue, incluindo um crescimento econômico mais robusto do que o esperado e o avanço de reformas econômicas e fiscais.” Moody’s