Essa decisão do ministro ocorreu logo após o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) manter a impugnação da candidatura de Garotinho por improbidade administrativa relacionada a um escândalo de desvio milionário da área da Saúde durante o governo de sua esposa, Rosinha Garotinho. Essa batalha judicial travada por Garotinho para poder concorrer demonstra a complexidade e a urgência de questões eleitorais que surgem tão próximas do pleito.
Vale ressaltar que a Justiça eleitoral do Rio de Janeiro já havia indeferido o registro da candidatura de Garotinho, sendo este mais um capítulo nessa história tumultuada. A condenação por improbidade administrativa, que estabelece a inelegibilidade do ex-governador por oito anos, até 2026, foi um dos principais motivos que levaram à negativa do registro de sua candidatura.
É importante mencionar que essa não foi a primeira vez que Garotinho enfrentou obstáculos judiciais em relação à sua candidatura. Em agosto, o ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu os efeitos de uma decisão da Justiça Eleitoral que impedia a participação de Garotinho nas eleições municipais deste ano. Essas reviravoltas e decisões judiciais têm impacto direto no processo eleitoral e demonstram a complexidade e imprevisibilidade do cenário político.
Com a liberação de sua candidatura, Anthony Garotinho tem agora a oportunidade de seguir na disputa por uma vaga na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, mostrando que a batalha judicial em torno de sua candidatura está longe de chegar ao fim.