A superintendente de Patrimônio e Diversidade Cultural da Secult, Perolina Lyra, enfatizou a importância das cotas e incentivos destinados à cultura afro-brasileira, povos tradicionais e cultura periférica. Ela ressaltou que serão garantidas cotas específicas para pessoas negras, indígenas e pessoas com deficiência, visando a inclusão e representatividade desses grupos historicamente subrepresentados. Além disso, serão implementados mecanismos de estímulos, como pontuações adicionais para agentes culturais que se enquadrem nessas categorias, bem como para mulheres, LGBTQIAPN+ e pessoas acima de 60 anos.
Os editais, que abarcam diversas categorias culturais, como memória afro-brasileira, festivais e oficinas para povos tradicionais, e circuitos de artes periféricas, visam promover uma política cultural mais inclusiva e valorizar as diferentes expressões culturais presentes em Alagoas. A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância dessas ações para o fortalecimento da cultura no estado, enfatizando o compromisso do Governo do Estado em democratizar o acesso à cultura e garantir oportunidades para todos os segmentos e regiões de Alagoas.
O valor total destinado ao estado é de R$ 32,698 milhões, distribuídos em 25 editais voltados para diversos segmentos culturais, incluindo a cultura afro-brasileira, povos tradicionais e cultura periférica. As ações afirmativas implantadas nos editais representam um avanço na inclusão cultural e no reconhecimento das raízes culturais do estado, assegurando que grupos historicamente marginalizados tenham seu espaço garantido nas políticas públicas. Com o apoio do governador Paulo Dantas, a Secult está focada em fomentar a cultura periférica, afro-brasileira e dos povos tradicionais, tornando a diversidade cultural de Alagoas ainda mais rica e acessível a todos.