BRASIL – Presidente do TSE faz balanço do primeiro turno das eleições municipais e destaca abstenção e compra de votos em coletiva de imprensa

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, realizou uma coletiva de imprensa para fazer um balanço do primeiro turno das eleições municipais que ocorreram neste domingo (6). Segundo os dados divulgados pelo TSE, 15 capitais do Brasil terão segundo turno para a disputa do cargo de prefeito, enquanto em 11 capitais a definição do próximo prefeito já foi decidida no primeiro turno.

No total, o segundo turno está previsto para acontecer em 50 municípios com mais de 200 mil eleitores, no entanto, inicialmente poderia ter ocorrido em até 103 municípios. A ministra ressaltou a importância do processo eleitoral, afirmando que “o Brasil já vai dormir sabendo, em todos os estados e municípios, os eleitos”.

Um dos pontos destacados por Cármen Lúcia foi a taxa de abstenção dos eleitores, que chegou a 21,71%. A ministra enfatizou a necessidade de adotar medidas para estimular os eleitores a comparecerem às urnas nas próximas eleições.

Já em relação à apuração dos resultados, o TSE informou que o primeiro resultado da eleição foi divulgado às 17h, em São Cristóvão do Sul (SC). Às 19h10, a Paraíba foi o primeiro estado a concluir a apuração dos votos. Por volta das 21h, 97% das urnas de todo o país já estavam apuradas.

Outro tema abordado foi a compra de votos, com a presidente do TSE ressaltando a importância do aprimoramento institucional para coibir práticas ilícitas durante as campanhas eleitorais. A Polícia Federal apreendeu aproximadamente R$ 21 milhões em dinheiro vivo durante a campanha do primeiro turno, levantando suspeitas de compra de votos. Cármen Lúcia enfatizou a necessidade de finalização dos inquéritos e atuação do Ministério Público para garantir um tratamento adequado a esses casos.

Dessa forma, a ministra destacou a importância da transparência e lisura no processo eleitoral brasileiro, reiterando a importância do engajamento dos cidadãos para garantir a legitimidade das eleições municipais.

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