Com essa determinação, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos liberou imediatamente os resultados das notas do referido bloco, trazendo alívio aos candidatos que aguardavam ansiosamente por essa informação.
Anteriormente, a Advocacia-Geral da União (AGU) havia entrado com um recurso buscando a autorização necessária para a distribuição dos resultados do bloco 4, o que foi fundamental para a revogação da suspensão.
A decisão que havia suspendido a divulgação dos resultados foi proferida no dia 3 de outubro pelo juízo da 14ª Vara Cível do Distrito Federal, em decorrência de uma ação popular que contestou um suposto vazamento das provas que continham questões sobre Trabalho e Saúde do Trabalhador.
De acordo com as informações, o equívoco teria ocorrido em uma escola de ensino médio no Recife, onde fiscais de prova do período da manhã acidentalmente abriram o pacote lacrado com as provas do período da tarde. Apesar do ocorrido, os fiscais agiram prontamente ao recolher as provas distribuídas aos candidatos.
Ao analisar o recurso, o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão considerou que o equívoco foi identificado e corrigido de forma adequada, assegurando a transparência do concurso. Ele afirmou que a suspensão dos efeitos da prova do Bloco 4 não se mostrava proporcional diante das medidas tomadas para preservar a integridade do certame.
Com a liberação das notas finais das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e de redação do CNU nesta manhã, os candidatos agora podem conferir os resultados e dar continuidade ao processo seletivo de forma transparente e justa.