As papeleiras foram instaladas com o intuito de reduzir o descarte de resíduos nas vias e calçadões da região, porém, têm sido constantemente depredadas. No mês de setembro, mais de 20 dispositivos dos 100 instalados foram vandalizados, resultando em um custo extra de aproximadamente R$ 17 mil para a Alurb. Cada papeleira danificada demanda um investimento em torno de R$ 850, um montante que poderia ser utilizado para melhorar a limpeza urbana da capital alagoana.
A diretora-executiva da Alurb, Kedyna Tavares, expressou sua preocupação com a situação, destacando que esses atos prejudicam não apenas o patrimônio público, mas também o serviço prestado à população. Cada papeleira tem capacidade para armazenar 30 litros de resíduos, que são recolhidos diariamente pelos agentes de limpeza.
Os responsáveis por danificar o patrimônio público podem enfrentar penalidades, como detenção de um a seis meses ou multa, de acordo com o Artigo 163 da Lei nº 2.848/40 do Código Penal Brasileiro. A população pode denunciar atos de vandalismo através do número 153 da Guarda Civil Municipal ou do 190 da Polícia Militar de Alagoas.
O vandalismo em equipamentos públicos continua sendo um problema recorrente em Maceió, prejudicando a limpeza e a estética urbana. A população é essencial na prevenção desses atos, denunciando qualquer ação suspeita às autoridades competentes. Medidas de conscientização e fiscalização são necessárias para combater esse tipo de crime e preservar o espaço público para o bem-estar de todos.