Durante o evento, os acadêmicos puderam aprender na prática como é feita a coleta de digitais, utilizando casos reais, imagens de exames e a maleta de coleta de digitais como recursos de aprendizagem. Mariana e Bianca apresentaram informações sobre papiloscopia, necropapiloscopia, identificação civil e criminal, exame de necropapiloscopia, além de técnicas de identificação humana por meio da comparação facial.
Os estudantes que participaram da oficina demonstraram grande entusiasmo com a oportunidade de conhecer de perto o trabalho dos papiloscopistas e as diferentes áreas de atuação dentro da Polícia Científica. Ana Maysa, graduanda do curso de Química Tecnológica Industrial, destacou a experiência de poder utilizar as técnicas e utensílios dos profissionais durante a oficina, ressaltando o interesse em futuras oportunidades semelhantes.
Atualmente, Alagoas conta com 20 papiloscopistas que desempenham um papel fundamental no Instituto de Identificação, atuando na identificação civil e criminal, e também na identificação de cadáveres nos Institutos Médico-Legais de Maceió e Arapiraca. Com o aumento do efetivo após os últimos concursos, os papiloscopistas têm ainda mais relevância no trabalho de identificação dentro do estado.
A iniciativa de promover essa oficina para os acadêmicos da Ufal reforça a importância da troca de conhecimento entre a comunidade acadêmica e os profissionais atuantes na área de segurança. A interação entre os estudantes e os papiloscopistas contribui para uma maior compreensão sobre o trabalho realizado por esses profissionais e incentiva o interesse dos jovens em ingressar nesse campo de atuação tão crucial para a sociedade.