O foco principal das ações é monitorar os receptores dos órgãos transplantados e realizar novos exames pré-transplante no Instituto Estadual de Hematologia Árthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), no Rio de Janeiro. Além disso, o Laboratório de Patologia Clínica PCS Lab Saleme foi interditado pela Vigilância Sanitária local como medida preventiva, com orientação técnica da Anvisa, até que as investigações sejam concluídas.
As autoridades estaduais e municipais do Rio de Janeiro, juntamente com as Vigilâncias Sanitárias, o Ministério da Saúde e a Anvisa, estão colaborando na investigação para esclarecer a situação e garantir a segurança dos transplantes. Todos os requisitos técnicos estão sendo rigorosamente cumpridos em cada etapa, visando a saúde dos pacientes e o bem-estar coletivo.
Além disso, a Prefeitura de Nova Iguaçu informou que o contrato com a empresa PCS Laboratório Saleme foi encerrado e um novo laboratório está sendo contratado emergencialmente para garantir a continuidade dos serviços prestados aos pacientes. O médico Walter Vieira, que é sócio do laboratório interditado, foi afastado de suas funções na presidência do Comitê Gestor de Vigilância e Análise do Óbito Materno Infantil e Fetal de Nova Iguaçu.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro instaurou um inquérito civil para investigar as irregularidades no programa de transplantes do Estado. O MP está acompanhando de perto o caso e garantindo o sigilo das informações para proteger os dados sensíveis dos pacientes envolvidos. O objetivo é esclarecer todos os fatos e punir os responsáveis por esse grave erro no sistema de transplantes do estado.
