Essa perspectiva positiva se deve às condições de consumo mais favoráveis se comparadas ao ano anterior. Diferente de 2023, este ano o maior incentivo para as compras não está nos juros e na inflação, mas sim no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), a taxa de desemprego atingiu seu menor patamar em mais de 10 anos, influenciando também no aumento real de 8,3% na massa de rendimentos nos últimos 12 meses.
No que diz respeito às vendas, a CNC destaca que o segmento de vestuário e calçados será o destaque deste Dia das Crianças, representando 27% do volume projetado, seguido por eletroeletrônicos e brinquedos, que devem corresponder a 25% do total. As perfumarias e farmácias também devem registrar um avanço significativo em relação ao ano passado, com uma movimentação esperada de R$ 2,15 bilhões.
Por regiões, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro devem responder por mais da metade do total movimentado com a data em 2024, sendo que o maior crescimento regional é esperado no Paraná, com um avanço de 7,4% em relação a 2023.
Em relação aos preços, a CNC estima que a variação média da cesta de produtos relacionados ao Dia das Crianças será de 2,8% em comparação ao ano anterior. Itens como livros, chocolates e sapatos infantis devem ter um aumento nos preços, enquanto bicicletas, ingressos para cinemas e teatros, e brinquedos em geral devem estar mais baratos em relação ao ano passado.
Dessa forma, o Dia das Crianças de 2024 promete ser um dia movimentado para o varejo, com um cenário favorável para as vendas e um aumento na procura por presentes e produtos relacionados à data.
