Segundo informações do governo do estado, um dos sócios do laboratório, identificado como Walter Vieira, foi preso durante a operação. O laboratório possuía um contrato com a Fundação Saúde, ligada à Secretaria Estadual de Saúde, para realizar exames de análises clínicas e de anatomia patológica em unidades de saúde. No entanto, após a divulgação da contaminação dos pacientes transplantados, o contrato foi suspenso pela secretaria.
Além do caso dos pacientes transplantados, a Delegacia do Consumidor também está investigando se o laboratório falsificou laudos em outros casos. O secretário estadual de Polícia Civil, Felipe Curi, afirmou que determinou a instauração de um inquérito para investigar os fatos com rigor e rapidez, buscando identificar os responsáveis e garantir a punição necessária.
Em nota divulgada anteriormente, o laboratório informou que abriu uma sindicância interna para apurar as circunstâncias do caso envolvendo os diagnósticos de HIV em pacientes transplantados no estado. A empresa, que está no mercado desde 1969, classificou o episódio como sem precedentes em sua história.
A operação em andamento visa esclarecer a gravidade do caso e garantir a segurança dos pacientes que utilizam os serviços do laboratório. A Polícia Civil segue atuando para identificar os responsáveis e tomar as medidas necessárias para punir os culpados.