As questões polêmicas foram aplicadas na avaliação de língua portuguesa para cargos de professor. Uma delas pedia para que os candidatos apontassem a frase que não criticava “o fato de as mulheres falarem demais”, apresentando opções consideradas ofensivas e grosseiras. A outra questão trazia comparações desqualificadoras para as mulheres e vexatórias para as crianças, gerando revolta e perplexidade entre os candidatos e internautas.
Diante da situação, a Prefeitura de Macaé emitiu uma nota de repúdio exigindo medidas corretivas imediatas por parte da FGV. A banca organizadora, por sua vez, justificou a anulação das questões por não estarem de acordo com os princípios da fundação e assegurou que todos os candidatos receberão os pontos correspondentes ao conteúdo dessas questões.
Mais de 43 mil pessoas participaram do concurso, que oferece 824 vagas em diversos níveis de escolaridade e áreas de atuação, incluindo a educação. A polêmica gerada pelas questões machistas e misóginas reforça a importância de revisões mais criteriosas nos conteúdos das provas e a necessidade de se combater qualquer forma de discriminação dentro do ambiente acadêmico e profissional.