O dólar comercial fechou a sexta-feira (18) sendo vendido a R$ 5,698, com uma alta de R$ 0,039 (+0,68%). A cotação iniciou o dia em baixa, mas logo reverteu o movimento e passou a subir nas primeiras horas de negociação, atingindo a máxima de R$ 5,70 por volta das 16h40.
O valor do dólar norte-americano está no seu patamar mais alto desde o dia 5 de agosto, quando era cotado a R$ 5,74. No mês de outubro, a moeda acumula uma alta de R$ 0,25 (+4,61%) e no ano já apresenta uma valorização de 17,41%.
Já no mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou em 130.499 pontos, com uma queda de 0,22%. O índice chegou a subir 0,71% às 10h16, mas logo reverteu o movimento e entrou em território negativo, devido às ações de petroleiras influenciadas pela queda do preço do petróleo no mercado internacional, e também pelo desempenho de empresas ligadas ao consumo, em meio às expectativas de aumento dos juros.
Os fatores domésticos tiveram um peso maior do que o cenário internacional, com o dólar cedendo frente às principais moedas de países emergentes após a divulgação do crescimento econômico da China, que superou levemente as expectativas para o terceiro trimestre.
No cenário interno, a desconfiança dos investidores em relação ao aumento dos gastos federais influenciou o comportamento do dólar e da bolsa. As indicações do governo de que a equipe econômica está preparando um pacote de cortes de gastos obrigatórios não foram o suficiente para acalmar os investidores, que aguardam por mais informações após o segundo turno das eleições municipais.
Assim, o mercado financeiro encerrou mais um dia de volatilidade e incertezas, refletindo os diversos fatores que influenciam a economia nacional e internacional.