No entanto, um fato curioso marcou o momento do registro da Chapa 2. Durante o evento, o sistema central de ar-condicionado na sede da OAB foi desligado, o que provocou indignação entre os advogados e advogadas presentes. Mesmo diante desse contratempo, Lavínia Cavalcanti manteve-se firme e destacou a importância do momento para a advocacia alagoana, ressaltando que nada irá intimidar o grupo de militantes que compõe a chapa.
O movimento liderado pela Chapa 2 é impulsionado por um sentimento de insatisfação com a atual gestão da OAB/AL. Alega-se que a instituição, que deveria ser um espaço democrático e acessível a todos os advogados, tem sido palco de práticas que vão contra os princípios da advocacia e suas prerrogativas, tornando-se um ambiente propício para conchavos e favorecimentos.
A candidata a vice-presidente, Gabriela Holanda, enfatizou que o fato de a chapa ser liderada por duas mulheres representa um marco histórico para a OAB de Alagoas e reflete a independência da advocacia local. Ela ressaltou a importância da união em prol da renovação e resgate da instituição.
A advogada Andréia Feitosa, que declarou apoio antecipado à Chapa 2, destacou que a decisão foi pautada pela racionalidade e coerência, afirmando que a bandeira do grupo é a defesa da advocacia alagoana, em contraposição ao que ela descreve como a transformação da OAB de Alagoas em um partido político.
Diante desse cenário, a eleição da OAB/AL promete ser ainda mais acirrada e movimentada, com a disputa entre a chapa de oposição e a atual gestão, evidenciando a necessidade de uma mudança nos rumos da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas.