Durante a perícia, que aconteceu na sexta-feira (18), a equipe do Instituto de Criminalística encontrou fragmentos de impressões digitais, cabelos e manchas engorduradas no interior do carro. Além disso, foi utilizado luminol para detectar vestígios de sangue, revelando possíveis locais onde a vítima teria sido colocada antes de ser desovada. A perita Adriana Sarmento destacou que a reação intensa do luminol no assoalho dos bancos traseiros indica que ali a vítima ensanguentada foi acomodada.
Os exames foram realizados com rigor e os materiais coletados serão encaminhados para laboratórios especializados em genética forense e papiloscopia forense para análises complementares. Essas novas evidências podem ajudar a fortalecer o inquérito conduzido pela Polícia Civil para esclarecer os detalhes do crime.
O vigilante Moacir da Silva, de 49 anos, foi encontrado carbonizado na zona rural de Rio Largo em setembro, e as investigações apontaram a motivação e autoria do crime. Na última quinta-feira (17), um casal foi preso pela Delegacia de Homicídios e Repressão ao Narcotráfico de Rio Largo, acusado de praticar o crime. Além das prisões, foram apreendidos diversos itens, incluindo o Fiat Uno que passou por perícia a pedido da delegada responsável, Rosimeire Vieira.