Segundo a médica Luciana Lopes, coordenadora de endocrinologia do Copa D’Or, a paciente apresentava sintomas neurológicos ao dar entrada no hospital. Ela afirmou que ingeriu o Ozempic em casa e logo começou a se sentir mal, sendo levada pela irmã para o hospital. Foi lá que descobriu que havia utilizado um produto falsificado. A médica que a atendeu na emergência, também endocrinologista, desconfiou da adulteração do medicamento devido a relatos semelhantes recentes de casos como esse.
A Rede D’Or emitiu um comunicado interno alertando seus profissionais em todos os seus 70 hospitais no Brasil para estarem atentos a casos semelhantes. A paciente foi prontamente medicada e liberada no dia seguinte, mas o caso foi registrado na 13ª DP (Ipanema) para investigação.
Familiares e amigos da paciente divulgaram nas redes sociais o ocorrido e alertaram sobre a falsificação do Ozempic, destacando a gravidade da situação. O laboratório Novo Nordisk emitiu um comunicado oficial reforçando a identificação de casos de falsificação do medicamento e orientando os pacientes a verificarem detalhes nas canetas antes da aplicação.
A Polícia Civil está investigando o caso e diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos. A segurança dos pacientes é fundamental e, diante dessa situação criminosa, a Novo Nordisk recomenda que qualquer pessoa que tenha adquirido o Ozempic verifique atentamente a embalagem e os detalhes da caneta antes do uso para evitar possíveis riscos à saúde.