Para evitar a sífilis congênita, Sarah ressaltou a importância do acompanhamento pré-natal, do uso de preservativos, da realização de testes para detectar a doença e, em casos de infecção, do tratamento adequado tanto para a mãe quanto para o parceiro. Segundo a infectologista, é essencial que as gestantes façam o pré-natal de forma correta, pois muitas podem estar portadoras da doença sem terem sido diagnosticadas anteriormente.
Em 2023, Alagoas registrou 481 casos de sífilis em crianças com menos de um ano, o que reforça a importância da conscientização e do cuidado adequado durante a gestação. A infectologista destacou que a sífilis pode permanecer no organismo por décadas, causando sérios danos se não for diagnosticada e tratada adequadamente.
O tratamento para sífilis e sífilis congênita é feito por meio da administração de penicilina, mas Sarah ressaltou que existem outras opções terapêuticas para mulheres alérgicas a este medicamento. Ela aconselhou as gestantes a fazerem o pré-natal de forma adequada, realizar o teste rápido de sífilis disponibilizado nas Unidades Básicas de Saúde e, em caso de diagnóstico positivo, seguir o tratamento e prevenir a transmissão da doença ao bebê.
É fundamental também que o parceiro seja tratado e que o uso de preservativos seja praticado em todas as relações sexuais, não apenas durante a gestação, mas ao longo de toda a vida. A prevenção é a chave para combater a sífilis congênita e garantir a saúde das gestantes e de seus bebês.