Além dos medicamentos, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que o governo brasileiro já enviou ao país do Oriente Médio cinco cargas de medicamentos, seringas descartáveis e envelopes para reidratação de estoques públicos do Sistema Único de Saúde (SUS), administrados pelo Ministério da Saúde. Também foram enviadas cestas básicas arrecadadas pela Embaixada do Líbano em Brasília e pelo Consulado-Geral do Líbano no Rio de Janeiro, por meio da Associação Unidos pelo Líbano (UpL).
A Operação Raízes do Cedro, responsável pela repatriação de brasileiros, já trouxe de volta 1.317 passageiros, incluindo crianças, idosos, gestantes, pessoas com complicações de saúde e pessoas com deficiência, além de 15 animais domésticos. O último voo, realizado no sábado, pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, com mais de 200 passageiros e um gato a bordo.
Até o momento, cerca de 3 mil brasileiros que vivem no Líbano se registraram para pedir a repatriação. Segundo o acordo entre o MRE e o governo libanês, as prioridades de embarque incluem mulheres, crianças, idosos e brasileiros não residentes no Líbano. A Força Aérea Brasileira (FAB) tem realizado voos quase diários entre Brasil e Líbano, com escala em Lisboa, Portugal, para reabastecimento.
Enquanto isso, as forças armadas israelenses têm intensificado suas ações no Líbano, alegando a necessidade de neutralizar o movimento Hezbollah para permitir que cidadãos israelenses possam retornar às suas casas. No entanto, esses confrontos têm resultado em um alto número de vítimas civis, com cerca de 1,4 mil mortes no Líbano até o momento. A situação na região permanece delicada e requer apoio humanitário internacional para amenizar o sofrimento da população afetada pela violência.
