Em visita a Washington, Haddad aproveitou para rebater as alegações do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que o crescimento econômico do país estaria sendo impulsionado por estímulos fiscais. Segundo ele, o aumento das receitas provenientes da arrecadação será fundamental para cumprir a meta de déficit primário zero, enquanto o governo trabalha para controlar os gastos.
O ministro destacou que, além de restringir as despesas, o país busca continuar promovendo um crescimento econômico sustentável, com a perspectiva de que o Produto Interno Bruto (PIB) continue acima dos 2,5%. As projeções do FMI para o crescimento econômico do Brasil foram revisadas, passando de 2,1% para 3% em 2024, mas diminuindo para 2,2% em 2025.
Durante sua estadia em Washington, Haddad e sua equipe econômica participarão da reunião anual do FMI e do Banco Mundial, além de encontros com representantes de outros países do G20. A viagem também teve uma mudança de agenda inesperada, com um encontro com o Conselho Econômico da Casa Branca, onde foram discutidas as relações bilaterais e pautas do G20, incluindo a proposta brasileira de taxar os rendimentos dos super-ricos.
Como parte de sua agenda na capital dos Estados Unidos, Haddad e sua equipe tiveram que cancelar uma reunião agendada com a agência de classificação de risco Fitch, devido ao compromisso na Casa Branca. No entanto, a reunião com a Casa Branca foi vista como positiva, fortalecendo as relações estabelecidas entre Brasil e Estados Unidos.