A Brigada Militar do Rio Grande do Sul agiu rapidamente e cercou a residência onde o atirador se encontrava. Após algumas horas de negociação, as autoridades conseguiram entrar no local e encontraram o homem sem vida. A investigação preliminar aponta que um desentendimento familiar teria sido o estopim para a tragédia, mas detalhes mais precisos ainda estão sob análise.
Um dos momentos mais tristes do episódio foi a confirmação da morte do soldado Everton Kirsch, do 3º Batalhão da Polícia Militar, durante o cerco à residência. A corporação se manifestou nas redes sociais, enaltecendo a coragem e dedicação do militar que perdeu a vida no cumprimento do seu dever, em prol da segurança da população gaúcha.
Durante uma coletiva de imprensa, a Brigada Militar relatou que a tragédia teve início na noite anterior, quando o pai do atirador denunciou maus tratos por parte do filho ao Disque 190. As autoridades foram acionadas, mas antes que pudessem intervir, os disparos começaram, atingindo tanto a própria família do atirador quanto os policiais presentes no local.
Ainda há muitas perguntas sem respostas, como a origem da arma utilizada pelo atirador e se ele possuía autorização legal para portá-la. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul assumiu a investigação do caso e deverá esclarecer todos os detalhes nos próximos dias.
O clima de consternação tomou conta da cidade de Novo Hamburgo, que agora se vê diante da difícil tarefa de lidar com as consequências deste trágico episódio. A comunidade local se une em solidariedade às famílias das vítimas e clama por justiça.