TRE, UFAL, MPF e SECTI unidos contra a desinformação em Alagoas: avanços no combate às fake news e deepfakes

Na última quinta-feira, representantes do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL), Ministério Público Federal (MPF), Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SECTI) se reuniram para discutir ações no combate à desinformação. O tema central da reunião foi a implantação do Observatório da Desinformação (OD) em Alagoas, projeto que pretende unir esforços para enfrentar a propagação de notícias falsas, deepfakes e outras formas de desinformação presentes principalmente nas redes sociais.

O evento contou com a presença de representantes de diversas áreas, incluindo Institutos de Computação e Ciências Sociais da Ufal, que estão engajados no projeto. A intenção é criar uma estrutura robusta de verificação de informações falsas relacionadas às eleições, garantindo a integridade do processo democrático no estado em um prazo máximo de dois anos.

A coordenadora do Núcleo Interinstitucional de Enfrentamento da Desinformação (NED-TRE/AL), Flávia Gomes de Barros, destacou a importância de preservar o sistema eleitoral do Brasil da difamação promovida por forças políticas que se utilizam de informações falsas como estratégia de campanha. Além disso, o Ministério Público Federal também está envolvido no projeto para combater mentiras fabricadas durante as eleições.

Durante a reunião, foi ressaltada a necessidade de definir o escopo inicial do Observatório da Desinformação, assim como seus possíveis desdobramentos e os custos de implantação. Um grupo de trabalho foi formado para estudar essas questões e elaborar as cartas de intenções que serão assinadas pelas instituições envolvidas no financiamento do projeto. Entre os participantes do GT estão professores do Instituto de Computação (IC) e do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Ufal.

O próximo passo é avançar na concretização do Observatório da Desinformação em Alagoas, unindo conhecimento técnico, científico e jurídico para combater os efeitos nocivos da desinformação para a democracia, as instituições e a sociedade em geral. A expectativa é que, com essa iniciativa conjunta, seja possível estabelecer mecanismos eficazes de checagem e desmentido de notícias falsas nas próximas eleições e em outros contextos sociais importantes.

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